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Um blog que serve como memória virtual para temas do meu interesse.
O quê??? Gel de linhaça? Isso é o quê e serve para?
Passo a explicar, em 2013 comecei a experimentar o método loo poo/noo poo para tratar dos cabelos. Basicamente consiste em abandonar os champôs "tradicionais" e optar por não os usar de todo ou usar produtos sem tantos químicos (no meu caso o "sodium lauryl sulfate" foi um dos principais, devido aos meus cabelos encaracolados e este produto não ser muito "curly friendly").
Para pentear o cabelo costumava usar gel, espuma, cremes, enfim, uma panóplia de produtos, que ia mudando consoante o cabelo se ia habituando (e os caracóis deixavam de ficar tão definidos).
Nessa altura descobri o gel de linhaça, que é feito em casa, de forma rápida e económica.
Consiste em ferver água (um copo cheio) com linhaça (uma colher de sopa) durante cerca de 5 minutos, o que vai criar um "gel". Essa água deve ser coada, ainda quente (ninguém quer ficar com sementes de linhaça no cabelo) e guardada no frio (aguenta bem uma semana).
Aplico este gel no cabelo ainda húmido (se não tiver lavado o cabelo, humedeço com as mãos e aplico o gel), "amasso" para formar os caracóis e já está!
Já não usava este gel há mais de um ano, por pura preguiça (nem sei explicar porquê, já que é tão simples de fazer), ontem voltei a fazê-lo e hoje estou super feliz com o meu cabelo!
Nota: procurando por esta receita na web encontramos a sugestão de passar um creme de pentear antes, mas eu não sinto essa necessidade. Mas usar produtos sem sulfatos (e vinagre como amaciador de cabelo) ajuda-me a ter os caracóis mais definidos.
Qualquer alimento empacotado tem na sua lista de ingredientes pelo menos um aditivo (vulgo "E"). Mas o que são estes aditivos? Serão perigosos ou nem por isso?
Em 2014 andei a ler uns livros sobre tumores, alimentação saudável, dieta mediterrânica, ... a ideia era preparar uma publicação sobre "Alimentação Mediterrânica e a Prevenção de Tumores", a distribuir num grupo-alvo especifico.
Títulos como "Comer para Viver", "Alimentação Saudável, Alimentação Segura", "Comer para Vencer o Cancro", entre outros, foram alvo de leitura atenta.
Num destes livros abordava-se o tema dos aditivos alimentares, com algumas questões pertinentes:
- Os aditivos são aprovados para consumo humano mas foram testados individualmente, logo desconhece-se a interacção entre uns e outros.
- Não estão estabelecidas doses máximas diárias (mas estarão definidas doses máximas para o produto "a tratar"), mas mesmo que estivessem seria muito difícil determinarmos se estamos ou não a exceder essa dose, uma vez que estes aditivos surgem em vários alimentos, em quantidades não determinadas no rótulo.
- Desconhece-se o seu efeito em organismos em crescimento, como os das crianças (no entanto alguns, tais como os corantes E-102 e E-129, são largamente utilizados em produtos cujo publico alvo são as crianças).
Ou seja, os aditivos são uma grande incógnita e omnipresentes na maioria dos alimentos embalados. Leiam um rótulo de pão e ficarão surpreendidos. Por exemplo:
- Pão Baguete de trigo:
Farinha de TRIGO, água, levedura, sal, melhorante (antiaglomerante (E170), farinha de SOJA, emulsionantes (E472e, E471), reguladores de acidez (E341, E340, E339), agente de tratamento da farinha (E300), dextrose, enzimas, farinha de TRIGO). Pode conter vestígios de ovo, amendoim, leite, frutos de casca rija, sementes de sésamo e sulfitos. (retirado do site continente on line)
(Claro que alguns pães têm uma lista de somente 3 ingredientes - farinha, água e sal - por norma pães regionais, como o "Rio Maior" ou "Moita".)
Mas o que são estes aditivos?
Um aditivo alimentar possui um número "Exxx" quando passa os testes de segurança e é aprovado para utilização em toda a União Europeia. São utilizados para alterar a composição do alimento, seja para ficar com mais cor ou mais sabor ou para se conservar durante mais tempo:
Apesar de regra geral surgirem identificados nos rótulos com o código "Exxx", em alguns produtos começam a surgir com o seu nome, sendo assim mais dificil de os identificarmos. No entanto, regra geral são nomes estranhos, que surgem no final da lista de ingredientes.
E como saber, no meio do supermercado, o que significam esses E's? Eu instalei uma aplicação no telemóvel, o "Editivos", que permite saber o significado daquele código e nos dá logo o grau de risco do mesmo.
Sobre o grau de risco, existem algumas tabelas disponíveis na web, tais como esta, divulgada no site BabySol, Segurança Alimentar e Nutrição Infantil
E já agora, uma informação final, sabiam que um corante largamente utilizado, o vermelho carmim, provem de insectos esmagados?
O E120. Nhamiii, que delicia :)