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Um blog que serve como memória virtual para temas do meu interesse.
Já não escrevo por aqui (ou noutro lado) há um bom par de semanas (mês e meio, para ser mais precisa).
Uma fase intensa de trabalho (bom sinal) aliado a uma preguiça pura, falta de inspiração, etcetera e tal...
E muitos afazeres, muito em que pensar.
Lá em casa os dias correm a mil, cada vez parece que tenho mais para fazer (e nesta altura do ano é capaz de ser verdade, o marido tem mais trabalho, logo chega mais tarde a casa, muitas vezes não consegue ajudar com os miúdos, ir buscar à escola, por exemplo).
A Primavera é também a altura ideal de cuidar do jardim, o que dá um certo trabalho. E se queremos que as plantas fiquem bonitas, há que regar, retirar as "daninhas", podar aquelas que estão mais velhas....
Para "ajudar" a minha cadela teve 4 bebés, infelizmente passado uma semana faleceu (provavelmente uma complicação do parto, que não nos apercebemos por ela ter parido numa toca e pouco se afastar dos filhos). Fiquei então com 4 filhotes para cuidar, ou seja, dar biberão, ajudar com as necessidades básicas (xixi, cocó, mudar as camas, mantê-los quentes...).
Felizmente ainda há pessoas boas neste mundo (gratidão) e após uma publicação no fb uma senhora voluntariou-se para ficar com um dos bebés (tenho ajudado nas despesas) para posterior adopção. Sendo uma pessoa com mais tempo (e conhecimentos) do que eu, acabou por ficar com duas meninas, sendo que uma era a mais fraca da ninhada (e acabou por não sobreviver).
O meu filho mais novo esteve doente (coincidiu com a morte da Taiga, a nossa cadela), a minha filha mais velha anda em testes. Os dois mais velhos têm festas de aniversário quase todas as semanas, o do meio vai a um campeonato, a mais velha vai a um acampamento... o pai vai fazer anos (e a mãe vai ter de pensar na ementa para as 15 pessoas que costumam ir lá a casa celebrar - só família próxima).
Falando em acampamento, a B. tem os pijamas (todos) rotos nos joelhos, ando para fazer uns remendos à séculos... e vou ter de comprar um pijama novo para o acampamento!
Agora que estou completamente "assoberbada" (e muitas vezes sinto-me completamente exausta - a palavra que me vem à cabeça é burnout) não consigo ir à meditação, já que à hora de almoço os filhotes (cães) têm de comer! Deviam comer umas 8 vezes por dia, estou a dar 5, mesmo assim faço tempo a dormitar no sofá até à meia noite ou 1h da manhã, para que não fiquem muito tempo sem comer...
Enfim, por aqui os dias estão muitoooo preenchidos.
Ps: se alguém desse lado ler este post e quiser um lindo cachorrinho, tenho uma Flor e um Batman para doar. Com leite incluido.
(a propósito de leite, cada lata por aqui custa 25€, mandei vir de um site 5 latas por 34 €... )
Queria comprar um pouco de borrego para o jantar de ontem. Chegada ao talho do supermercado (hora de almoço) constato que borrego, nem vê-lo (está em promoção, esgotou.... ). Ando por ali às voltas, sem saber bem o que levar...
Outra promoção, cabrito. Eu adoro cabrito, mas sou muito "hipócrita": nunca o comprei e faz-me pena o bicho ali, inteiro, despido (e ainda consigo visualizar os cabritos com que brinquei na infância). É um conflito interior, acho mal comermos carne, mas acho também que é adequado à nossa espécie. (Já tentei uma "plant based diet" mas abandonei).
O marido que estava comigo lá pediu ao senhor do talho, meio cabrito, com as "miudezas" incluídas (e meia cabeça, que pedi para colocar num saco à parte, dei logo à sogra para a comida dos cães).
Miudezas: rim, coração, fígado e "bofe" (pulmão).
O que fazer? A única sugestão do marido era arroz, coisa que evito comer.
O que fiz? Arranjei as peças o melhor que soube, cortei em pedaços pequenos e salteei numa frigideira bem quente, com um pouco de sal e azeite. Fui juntando vinho branco (sempre com a frigideira quente, para ajudar a evaporar o álcool), um pouco de massa de pimentão caseira, polpa de tomate biológica, pimenta rosa. Depois de já estarem algo cozinhados, coloquei couve coração (cortada em juliana) a "cozer/suar/saltear) naquele molho e vapor aromáticos. Tapei a frigideira com uma tampa.
Resultado final? Muito saboroso, inclusive trouxe para o almoço, sem mais nada.
Acho mesmo que vou começar a apostar mais nestes pratos, as miudezas são muito ricas em ferro, vitaminas do complexo B e zinco. E costumam ser um alimento económico (porque poucas pessoas as gostam de consumir).
As miudezas são também conhecidas como fressura, sendo a fressura um prato típico de certas regiões de Portugal.
Isto sim é uma boa inovação
Nota: tomei conhecimento desta invenção através de um vídeo semelhante que vi no facebook, mas que não consigo partilhar aqui
Na "corrente" paleo evitam-se os cereais, em especial os com glúten, mas também todos os restantes, arroz incluído.
Uma das receitas que já tinha visto em vários locais é o "arroz de couve flor". Finalmente resolvi experimentar.
Na minha opinião a textura parece-se mais com cuscus, mas de grão mais grosso.
Fiz assim:
1. Cortei a couve flor em raminhos e triturei na yammi (uns quantos segundos na velocidade 4). Vi várias receitas, na maioria optava-se por usar o ralador. Em algumas dava-se um pequeno "escaldão" antes.
2. Entretanto tinha na frigideira anti aderente uma cebola a saltear com cogumelos frescos (cortados em lâminas) e um pouco de "bacon caseiro" (tentei fazer bacon em casa, o sabor ficou muito bom mas nada semelhante aos de compra);
3. Juntei a couve flor aos pedacinhos, deixei que "fritasse" um pouco, depois juntei um pouco de caldo de frango (cozi um frango do campo, com uma parte do caldo fiz uma canja, o restante congelei para outros pratos);
Fui vigiando, até que me parecesse estar com uma boa consistência. Devo dizer que me surpreendeu pela positiva.
(foto retirada daqui)
Já aqui referi que faço parte de um grupo de meditação.
Nesta última aula (e porque na próxima semana não haverá) a facilitadora resolveu passar-nos um "TPC": treinar o não julgamento!
Dizia ela que se considerava uma pessoa que pouco julgava os outros. No entanto, quando começou a fazer este exercício, tomou consciência do número de vezes em que julgava os outros: pelo que diziam, pelo que faziam, pela roupa ou aspecto exterior!
O desafio é tomarmos consciência desse acto de julgar e afastarmos esse julgamento da mente.
Começando pelo auto-julgamento (que é algo que também tendemos a fazer diariamente, quantos de nós não somos os piores críticos de nós próprios?).
"Este hábito de categorizar e julgar as nossas experiências aprisiona-nos nas reacções mecânicas, que não são sequer conscientes e que muitas vezes não têm nenhuma base objetiva. Esses julgamentos tendem a dominar as nossas mentes, o que torna difícil encontrarmos paz dentro de nós mesmos. É como se a mente fosse um yo-yo, indo para cima e para baixo na corda dos nossos próprios julgamentos durante todo o dia. Se duvida desta descrição da sua mente, basta observar o quanto está preocupado com o gostar e o não gostar, por exemplo, durante um período de dez minutos."
Desafio aceite, ontem dei por mim em vários julgamentos, coisas simples mas que acabam por "moer" e piorar o meu estado de espírito. Um desafio, portanto.
Mais informações sobre o tema não julgamento
Só para fazer "inbeja" virtual.
Só é pena a internet não ter cheiro... hummm
(o marido produz morangos, nesta altura do ano começam a ser super doces e aromáticos... é comer até "fartar")
Dos "Da Vinci" e a sua música "Conquistador"?
A B. andava a cantarolar essa música (não sei onde a ouviu). No sábado lá a procurei no youtube e, confesso, cantei a plenos pulmões!
No Domingo foi outro dia de cantorias, a caminho de casa dos avós, íamos todos no carro a cantar. E afinadinhos! (not).
Era um mundo novo
Um sonho de poetas
Ir até ao fim
Cantar novas vitórias
E ergueram orgulhosas bandeiras
Viver aventuras guerreiras
Foram mil epopeias
Vidas tão cheias
Foram oceanos de amor
(refrão) Já fui ao Brasil
Praia e Bissau
Angola Moçambique
Goa e Macau
Ai, fui até Timor
Já fui um conquistador
Era todo um povo
Guiado pelos céus
Espalhou-se pelo mundo
Seguindo os seus heróis
E levaram a luz da cultura
Semearam laços de ternura
Foram mil epopeias
Vidas tão cheias
Foram oceanos de amor
(refrão)
(refrão)
Foram dias e dias
E meses e anos no mar
Percorrendo uma estrada de estrelas
A conquistar
(refrão)
(refrão)
Fui conquistador
Fui conquistador
Fui conquistador
ps: não me responsabilizo se tiverem ficado com esta música "na cabeça" o dia todo hahaha
Quando acorda a meio da noite, sai da sua cama, passa pelo wc para ir buscar o "banquinho" dele, o leva para o teu quarto e sobe sozinho para a tua cama!
Meu querido R., ainda agora fizeste 2 anos e já estás tão autónomo...
Ao invés de comemorarmos com jantares, flores e afins, deveríamos investir mais em promover a igualdade entre sexos (aceitando, claro, que há diferenças entre homens e mulheres), desmistificando estereótipos e fazendo valer os nossos direitos.
Isto começa por nós, mulheres. Começa na aceitação da nossa natureza de mulher, na aceitação do nosso corpo sem preconceitos impostos pela indústria da moda.
Na aceitação das outras mulheres, sem criticas desconstrutivas.
Na educação que nós, mães, damos aos nossos filhos e filhas.
Rapazes podem brincar com bonecas, fazer tarefas domésticas, aprender a cozinhar, tratar da roupa, da casa.
Raparigas podem brincar com ferramentas, aprender bricolage, mecânica, jogar futebol.
Em não aceitarmos que pessoas que supostamente nos representam, nos discriminem.
E lembremo-nos porque é comemorado este dia, nesta data e não noutra qualquer.
Esta semana que passou andei tão organizada com as refeições, fiquei espantada comigo própria!
Na terça-feira fiz jantar para esse dia e adiantei o de quarta (polvo à lagareiro).
Ontem em cerca de 1h, 1h e meia, fiz jantar de Domingo e de Segunda (e quem sabe mais algum dia):
Menus
Ontem sobrou bastante bacalhau, provavelmente será a refeição de terça-feira, pois vou chegar tarde nesse dia.
Se sobrar frango irei incorpora-lo noutra receita. Ou então aqueço esse frango para os miúdos e faço uns ovos escalfados para os adultos (no molho de tomate, hummm).
Quais os truques para tanta coisa em tão pouco tempo?
As receitas: