Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Um blog que serve como memória virtual para temas do meu interesse.
Finalmente arranjei forma de ligar a minha televisão à internet e, por arrasto, ao youtube.
Tenho uma série de documentários que gostaria de ver e ver no pc ou tablet não é a mesma coisa.
Assim, na semana passada lá consegui visualizar o Filet oh! Fish ("Peixe, Criação em Águas Turbulentas" - que também já passou na RTP3).
Ao ver este documentário, ficamos a conhecer parte da industria de criação de peixes (aquacultura), nomeadamente o peixe panga e o salmão da Noruega.
Os problemas passam pela ração (é adicionado um químico para que esta não rance, mas este químico foi aprovado para lavagem e desinfecção de frutas e verduras, não para o fim a que se destina - etoxiquina), pelos medicamentos utilizados, pelos pesticidas. Enfim, uma série de problemáticas, que tornam os peixes de aquacultura tão pouco saudáveis.
(entrevistam também uma investigadora que foi afastada e não consegue publicar nenhum dos seus estudos sobre a etoxiquina...)
Recomendo vivamente a visualização deste documentário.
Nota: a ideia não é levar a pensar "ah, hoje em dia não se pode comer nada, blá blá blá". A ideia é ficarmos informados, para que possamos tomar escolhas mais informadas.
Já aqui referi que não temos tv cabo em casa, apenas tdt. O que nos restringe as opções de escolha.
No entanto, temos visto boas séries na RTP2, bons documentários na RTP1 e agora, na RTP memória, andamos a ver a reposição do Esquadrão Classe A - The A-Team.
Alguém se lembra destas 4 personagens? (Em alguns episódios surge uma personagem feminina).
Está a ser muito engraçado rever a série, eu tinha uma vaga ideia da mesma (possivelmente reposições no "agora escolha"), os miúdos deliram e acham engraçado alguns pormenores da época. Por exemplo, numa das primeiras vezes em que surge um telefone, a minha B. exclamou "olha, um telemóvel com fio"
Pergunta a B., logo de manhã:
- "mamã, quando é que é feriado outra vez?"
- Filha, ainda falta tanto...
(sim, que olhando para o calendário, isto é um deserto até Abril...)
A propósito da necessidade de refrear o consumismo, o reduzir, reparar e afins, ontem senti na pele como é tão fácil deitar fora...
Chego à escola do Z., a auxiliar faz-me notar que a roupa extra que está na mochila dele é de verão (havia necessidade de lhe trocarem as calças mas só tinha uns calções... ups!). Lá fomos ao cabide, ao pegar na mochila noto que tem o fecho descosido.
Primeiro pensamento: "ah, a mochila já é velha, compro outra". O meu grilo falante alertou-me, e muito bem, que a mochila está relativamente boa, fica meses pendurada no cabide sem que ninguém lhe toque, qual a necessidade de deitar fora?
Já em casa, depois do jantar, dispus-me a tentar arranjar a dita. Primeiro cozi com linha branca (a mochila é vermelha), depois tentei enfiar os dentes (do fecho, tá?) no cursor, lá consegui depois de grandes voltas (incluindo o uso de um alicate e chave de fendas).
Dei mais uns pontos mas resolvi cozer por cima em vermelho (e descoser no final a linha branca). O resultado estava mais ou menos, mas não interessa, afinal era para colocar no cabide. Arrumo a linha vermelha, tento fechar o zipper, o que leva a que o mesmo feche mal, a pega se parta, o fecho se volte a descoser...
Não me senti vencida, fui buscar novamente a linha vermelha (mas que entretanto se tinha enrolado no fecho da bolsa onde guardo as linhas!!!), mais uns pontos, uma espetadela de agulha, um apertar do cursor. Ficou bem (pensei eu) mas ao fechar o fecho abre-se (haaaaaa), mais umas manobras (por esta altura já estava de volta daquilo há uns bons 40 minutos), um pouco de cola e a questão resolveu-se! Consegui fechar a mochila, agora rezo (ou rezaria, se fosse crente) para que nunca, mas mesmo nunca, seja necessário abrir a mochila!
Ontem o pós e contras foi dedicado à Central Nuclear de Almaraz.
Não vi o programa, até porque nos últimos a que assisti a Fátima foi de uma parcialidade gritante.
Após o programa, a RTP1 passou um documentário dedicado a Chernobyl. Interessante e assustador.
É assustador pensar que sou bem capaz de ter utensílios metálicos em casa a emitir radiação (as aldeias em redor foram saqueadas, o metal resultante do saque foi fundido, vendido para a China e a partir daí, já se sabe, chegou ao resto do mundo).
A central apenas foi descativada em 2000 (os 3 reactores restantes continuavam em funcionamento), no entanto ainda existem trabalhadores no local, já que os reactores têm de continuar a ser monitorizados.
E actualmente o governo da Ucrânia pretende começar a usar os terrenos da área irradiada, mesmo da zona proibida, para usos agrícolas. Do ponto de vista económico eu percebo, a zona tem uma área aproximada à do Luxemburgo. Mas, e a segurança de tais alimentos? Que facilmente irão chegar à cadeia alimentar através da alimentação directa ou indirecta (alimentação animal para consumo humano).
Só me lembro da célebre frase, "os deuses devem estar loucos".
Todos os dias bebo café, mas não consumo açúcar. No entanto, guardo alguns dos pacotes, pois servem para as visitas que vão lá a casa e bebem café com açúcar (não uso açúcar branco em casa).
Recentemente, deparei-me com "recados" da associação de professores de matemática (APM) nos pacotes de açúcar. Achei engraçado, até porque confirmam aquela velha máxima de que a matemática está em todos os lugares.
Eu confesso que não entendo a aversão da maior parte das pessoas à matemática, tudo bem que há matemática mais complicada, mas fazer cálculos, resolver problemas, para mim sempre foi desafiante... (devo ser e.t.!)
Pelos vistos é uma série de 10 pacotes diferentes (para além dos da imagem tenho mais dois diferentes). E, descobri hoje, há quem faça colecção deste tipo de pacotes, inclusive vi à venda num site a colecção inteira... (as coisas que eu desconhecia).
Finalmente voltei a fazer o inventário do que tenho no congelador. Comecei por fazer há cerca de 6 meses, durante uns tempos fui mantendo actualizado, depois "relaxei-me".
Mas a verdade é que ajuda imenso, por isso resolvi gastar o que tinha congelado, de modo a que fosse mais fácil inventariar as existências.
Uso uma folha excel, imprimo, quando está muito rasurada passo a limpo no pc.
Na bancada da cozinha, num cantinho onde anteriormente estava o micro-ondas, tenho dois porta revistas. Nestes tenho algum material de escrita que preciso de ter à mão (o escritório é no segundo andar), como canetas de acetato (para escrever nos frascos), um caderno para apontamentos, lápis de cor, os livros médicos dos miúdos, os livros médicos dos cães, algumas tralhas a aguardar melhores dias (reciclagem ou local adequado) e, claro, o inventário!
Cheguei a fazer um inventário de mercearias, mas este sim, é muito difícil de manter actualizado. No entanto, foi um bom exercício, só na categoria "frutos secos" tinha uns 20 itens (incluindo flocos de aveia, chufa, milho, tufados, ...), 5 tipos diferentes de arroz e mais uns quantos de massas! Um exagero (mas se for fazer hoje este tipo de inventário, provavelmente terei uma diversidade de ingredientes semelhante...)
Conversa matinal entre a B (9 anos) e o J (4 anos), a propósito de um desenho animado qualquer:
Dizia a B. que ontem tinham estado a ver, no ZigZag, os piratas da cabeça ao pé:
(Z., no gozo com a irmã): Os piratas das cabeças aos pés!
B.: - "Ó Z., tu achas que as pessoas têm 2 ou 3 cabeças? É da cabeça ao pé"
Z.: (depois de um período curto de reflexão) "Mana, mas também não têm só um pé pois não? São os piratas das cabeças aos pés..."
(posto isto, fui pesquisar no canal do zigzag e fiquei na mesma: que raio andam os miúdos a ver?)
Desde final de Agosto de 2016 que temos galinhas em casa. Mais propriamente 1 galo (o Nicolau) e 7 galinhas (Gema, Clara, Preciosa, Matilde, Ema, Gertrudes, Rosa).
E há lá coisa melhor do que chegar a casa e ter uns ovos caseiros? Por vezes só 1 ou 2, outras vezes 6 de uma só vez!
Obviamente ter galinhas dá trabalho e custa dinheiro.
Primeira despesa: a casa delas! Têm um pequeno galinheiro, comprado on-line, onde se recolhem à noite e colocam os ovos (claro que já colocaram ovos em locais inusitados, o mais estranho foi dentro do prato do Pintas (um dos cães), mas também no telhado da casa delas ou simplesmente à porta!). Na zona do galinheiro o maridão fez um telheiro, para que não lhes chova dentro do T3.
Segunda despesa: alimentação! As minhas galinhas são muito gourmet, comem milho e ração biológicos (temos de ir propositadamente a uma loja, a cerca de 30 km da nossa casa). Isto para garantir que não comam OGM's e tentar que ingiram uma quantidade minima de pesticidas e outros quimicos. Também comem trigo, girassol, linhaça, pão, a comida dos cães (estão no mesmo recinto), os bichos que apanham, as ervas... bom, no caso das ervas, elas são tão comilonas que não há uma única erva no quintal (cerca de 800 metros quadrados de terreno), pelo que aqui a "je" ao fim-de-semana apanha ervas no quintal da sogra para as meninas.
Parte chata: a casa delas tem de ser limpa: todas as semanas mudo a serradura que forra o chão e limpo o telhado. Três meninas insistem em dormir em cima da casa delas e não dentro de casa... e o wc é onde quer que estejam!
Ter galinhas é altamente vantajoso para quem tem quintal. Nós temos uma zona onde depositamos os materiais compostáveis (restos de limpezas do quintal, cascas, uma fruta mais madura, umas folhas de couve mais amareladas...). Quando as galinhas chegaram já tínhamos um monte considerável, passado um mês, onde está o monte? Elas raspam, comem o que lhes apetece, raspam mais um pouco, enfim, ajudam na compostagem. E o meu quintal está limpo, a terra fofa e creio que no próximo ano terei as melhores maçãs e figos de sempre!
Hoje foi dia de meditar.
Estou (à cerca de 2/3 meses) num grupo de meditação. É um grupo pequeno, somos 5 mulheres e a facilitadora.
Para além da meditação, falamos um pouco sobre tudo, a maior parte das vezes de temas mundanos, mas por vezes as conversas são mais intimistas.
Hoje senti alguma dificuldade em concentrar-me, em "fugir para o meu mundo", penso que derivado da falta deste exercício durante o último mês (Dezembro foi um mês em que não fiz exercício, dieta ou meditação). Fizemos um exercício com base em mindfulness (atenção plena), desta vez partindo da observação das nossas mãos e tomada de consciência das mesmas (ver, sentir), exercícios de respiração e o que eu chamo "viagem" (quando somos levadas para um outro local, onde deixamos as emoções negativas).
A B. também faz meditação à sexta (há cerca de 1 mês), o J. à quarta (desde Setembro). Para já não noto grandes resultados (se bem que a B. melhorou as notas nos últimos testes e a meditação pode ter dado uma ajuda - pelo menos a ideia é melhorar a concentração).
Meditar é para continuar, pelo menos até ao Verão!